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Mostrando postagens de junho, 2024

Resultados da Pesquisa - Final

  Fonte: Elaborado pela pesquisadora.         Portanto, contextualizar o conteúdo das aulas no processo de ensino e aprendizagem é dar sentido ao ato de aprender . Também significa ajudar a problematizar os saberes a serem ensinados, estimulando diálogos construtivos . Além disso, contextualizar é situar o educando no tempo e no espaço, para que ele compreenda os processos históricos e sociais como eles impactam o presente . Essa abordagem parte da realidade do alunos, garantindo assim, uma maior relevância e compreensão do conteúdo ensinado. Em outras palavras, a definição de contextualização adotada neste trabalho contempla o diálogo com os conhecimentos históricos do passado que deram origem aos fatos históricos atuais e sob a ótica de quem são os sujeitos históricos, presentes, ausentes ou presentes e desqualificados nas narrativas dos referidos conhecimentos históricos e a inclusão de outras histórias silenciadas, incluindo saberes e contextos das expe...

Resultados da Pesquisa - 2º Parte

      Fonte: Elaborado pela pesquisadora.   Durante a análise da coleção do livro didático de História definido para este trabalho, observamos que a contextualização, contemplando a primeira dimensão mencionada, está presente em quase todos os capítulos da coleção, exceto nos seguintes capítulos No livro do 1º ano, dos 14 capítulos, 03 não abordam a contextualização. Na coleção do 2º ano, dos 14 capítulos, 02 não incluem a contextualização. Por fim, na coleção do 3º ano, que possui 13 capítulos, 02 também não contemplam contextualização.      A visão emancipadora do ensino de História registra e valoriza as vozes daqueles  que foram silenciados na história, como mulheres, negros, indígenas, entre outros grupos marginalizados. Essa abordagem não só reconhece as contribuições e as experiências desses grupos, mas também enfatiza a importância de incluir suas perspectivas e as narrativas na história ensinada.      Sendo assim, f...

Resultados da Pesquisa - 1ª Parte

F onte: https://www.ampesc.org.br/2018/resultados-da-pesquisa-salarial-ja-estao-disponiveis/. Acesso em 11 jun.2024.      Os resultados da análise dos livros didáticos indicam que a contextualização não está presente em todos os conteúdos da coleção de livros didáticos do ensino médio No livro do 1º ano, dos 14 capítulos, 03 não abordam a contextualização. Na coleção do 2º ano, dos 14 capítulos, 02 não incluem a contextualização. Por fim, na coleção do 3º ano, que possui 13 capítulos, 02 também não contemplam a contextualização.      Os conteúdos que adotam a contextualização nos livros didáticos não apresentam as informações de maneira isolada ou abstrata eles conectam conhecimentos históricos do passado a conceitos do presente. Todavia, essa compreensão não abarca todos os aspectos da definição de contextualização, adotada na referida pesquisa. Essa definição contempla o diálogo com os conhecimentos históricos do passado que deram origem aos fatos hi...

A Contribuição do Livro Didático em uma Perspectiva Contextualizada do Ensino de História

  Fonte: https://www.jornalcruzeiro.com.br/opiniao/artigos/livro-de-historia/. Acesso em 11 jun. 2024.      A contextualização no livro didático de História é fundamental, ao contribuir para a compreensão dos alunos sobre eventos históricos, em relação à sua própria vida e ao mundo ao seu redor. Ao estabelecer vínculos entre o passado e o presente, os livros didáticos que adotam uma abordagem contextualizada ajudam a construir uma junção entre o conhecimento histórico do passado e a realidade dos estudantes, facilitando um aprendizado com atribuição de sentido pelo aluno.      Quando se fala em contextualização do ensino, estamos nos referindo ao ato de situar eventos, ideias e processos históricos dentro de um contexto mais amplo, que abranja dimensões sociais, culturais, econômicas e políticas. Isso implica não apenas descrever o que aconteceu, mas também explicar por que e como esses eventos ocorreram, considerando seus impactos a longo prazo e...

A Contextualizaçãoi na Base Nacional Comum Curricular

  Fonte:https://blog.etapapublico.com.br/como-realizar-e-aplicar-um-plano-de-aula-de-acordo-com-as-normas-da-bncc/. Acesso em: 11 jun. 2024.     A BNCC  é um documento de caráter nacional e obrigatório, constituindo-se em um elemento fundamental para a formulação de currículos e propostas pedagógicas no sistema educacional brasileiro. Neste estudo, o foco é a parte do documento que se refere ao Ensino Médio, proporcionando uma visão abrangente dos padrões e das diretrizes que as instituições de ensino devem seguir.      A BNCC alinha-se a importantes legislações nacionais, como a Constituição Federal de 1988 (Brasil, [2016]), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (Brasil, 1996), e o Plano Nacional de Educação de 2014 (Brasil, 2014).      Esse alinhamento reflete a vinculação do documento à estrutura jurídica nacional e destaca sua importância para o alcance dos objetivos educacionais estabelecidos no país. No entanto, ...

A Contextualização na Lei 9394/96

Fonte: https://portaldogestor.com.br/diretrizes-e-bases-da-educacao-nacional-entendendo-a-ldb-e-suas-implicacoes-na-educacao-brasileira/. Acesso em 11 jun. 2024.      Com as incessantes transformações na área educacional, os objetivos do processo de ensino e aprendizagem têm acompanhado essa evolução. Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB reconhece a importância de desenvolver nos estudantes habilidades e competências necessárias ao cumprimento de sua finalidade: “o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (Brasil, 1996 , online ).      A qualificação para o trabalho, conforme explicitado pela LDB, estabelece vínculo entre o sistema educacional e as políticas neoliberais, conforme analisado por Silva (1985, p. 12): De um lado, é central, na reestruturação buscada pelos ideólogos neoliberais, atrelar a educação institucionalizada aos objetivos estreitos ...

Contextualizar para transformar

                  https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/contextualizacao.htm. Acesso em 05 jun. 2024.      Ao abordar a questão da contextualização, estamos ampliando a possibilidade de humanizar tanto a produção quanto a comunicação do conhecimento. Isso envolve o processo de evolução humana por meio do uso de recursos e instrumentos desenvolvidos ao longo do tempo. A aprendizagem, nessa perspectiva, é um processo bidirecional, no qual ensinar e aprender ocorrem simultaneamente, criando uma relação dinâmica de troca. Assim, ao mesmo tempo que adquirimos conhecimento, também o comunicamos, o que acaba por modificar o ambiente no qual estamos inseridos. Nesse contexto, Freire (2011) afirma: O discurso da acomodação ou de sua defesa, o discurso da exaltação do silêncio imposto de que resulta a imobilidade dos silenciados, o discurso do elogio da adaptação tornada como fado ou sina, é um discurso negador da hum...

Tendência Progressita Libertadora e a contextualização do ensino

https://blog.portaleducacao.com.br/pedagogia-libertadora-na-visao-de-paulo-freire/. Acesso em 05 jun. 2024.      A Tendência Progressista Libertadora é uma abordagem pedagógica que emergiu no contexto das lutas por justiça social e transformação política. Essa tendência é fortemente associada ao educador brasileiro Paulo Freire, cuja Pedagogia do Oprimido (Freire, 1987) propôs uma revolução na forma como pensamos a educação. A Tendência Progressista Libertadora vê o ensino como um ato de liberdade, uma prática de emancipação que desafia as estruturas de opressão e promove a conscientização crítica.      A essência dessa tendência está na crença de que a educação deve ser uma prática dialógica, na qual professores e alunos constroem conhecimento juntos, rompendo com a lógica Tradicional, que coloca o docente como fonte única de autoridade. A Tendência Progressista Libertadora defende a ideia de que o aprendizado é um processo ativo e colaborativo, em que o d...

Tendência Libeal Tecnicista e a contextualização do ensino

  https://www.youtube.com/watch?v=oywtTm3QU9o. Acesso em: 05 jun. 2024.      A Tendência Liberal Tecnicista é uma abordagem pedagógica que se tornou proeminente durante as décadas de 1960 e 1970, especialmente no contexto da educação técnica e profissionalizante. Esse modelo educacional surgiu como resposta às necessidades do modo de produção capitalista, que exigia um sistema capaz de qualificar o proletariado para atender à crescente demanda por mão de obra especializada no mercado de trabalho. Nesse sentido, os estudantes eram preparados para esse mercado e para as exigências tecnológicas de uma sociedade cada vez mais industrializada.      Neste contexto, a Tendência Liberal Tecnicista vê a educação como um processo sistemático e objetivo, em que a eficiência, a precisão e a medição de resultados são prioridades. A ênfase está na aquisição de habilidades técnicas e no treinamento prático, muitas vezes alinhado às necessidades do setor produtivo e...

Tendência Liberal Renovada Progressista e acontextualização do ensino

  https://www.youtube.com/watch?v=6YruxjxJhTA. Acesso em: 05 jun. 2024.      A Tendência Liberal Renovada Progressista introduziu mudanças significativas em relação ao modelo Tradicional. Enquanto antes os problemas sociais eram vistos como algo externo à escola, agora o principal objetivo é preparar os alunos para desempenharem seu papel na sociedade. A educação, portanto, passa a facilitar a compreensão sobre o que é a convivência social e as regras que a sustentam. O conteúdo a ser ensinado é orientado pelos interesses e necessidades dos alunos, seguindo a premissa de "aprender fazendo", em vez de apenas ouvir as explanações do professor.      Neste contexto, o papel do docente também se transforma. Se antes ele era a autoridade central na sala de aula, responsável por transmitir conhecimento e manter a disciplina, na Tendência Liberal Renovada Progressista o professor é visto como um facilitador do desenvolvimento do aluno. Sua função é auxiliar,...

Tendência Liberal Tradicional e a contextualição do ensino

  https://blog.portaleducacao.com.br/pedagogia-liberal-tradicional-o-autoritarismo-como-base-da-aprendizagem/. Acesso em: 05 jun. 2024.      A Tendência Liberal Tradicional é uma das correntes mais antigas na história da educação. Essa abordagem pedagógica é caracterizada pela transmissão de conhecimento do professor para os alunos, com foco na disciplina, na ordem e na memorização de conteúdos. Nessa perspectiva, o professor é visto como a autoridade central e os estudantes desempenham um papel mais passivo, limitados a absorver e reproduzir os conhecimentos que lhes são passados.      Em geral, a dinâmica em sala de aula é dominada pela fala do professor, enquanto os discentes são receptores do conteúdo, com mínima participação, exceto para tirar dúvidas. O compromisso da escola é primordialmente com a transmissão da cultura estabelecida, enquanto questões sociais mais amplas são consideradas responsabilidade da sociedade. As experiências pessoais ...

Método Ativo e a contextualização do ensino

Fonte: https://a1f6.com/metodologias-ativas-das-origens-aos-dias-atuais/.       O Método Ativo de Educação enfatiza a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. Em vez de serem meros receptores passivos de informações, os estudantes são incentivados a participar de atividades práticas, resolver problemas, participar de discussões em grupo, trabalhar em equipe e outras formas de aprendizado colaborativo. Esse método valoriza a autonomia, a criatividade e o pensamento crítico, promovendo um ambiente de aprendizado mais dinâmico e interativo.      No Brasil, o Método Ativo foi introduzido na primeira metade do século XX, especialmente durante a década de 1920, quando o país passava por uma série de transformações sociais, políticas e econômicas. Em São Paulo acontecia a Semana de Arte Moderna de 1922, que tinha por objetivo a valorização da Arte brasileira; na política tivemos a Revolta Tenentista e a criação do Partido Comunista Brasile...

Método Intuitivo e a contextualização do ensino

  https://simonepossasfontana.wordpress.com/tag/metodo-intuitivo/. Acesso em 05 jun. 2024.      O Método Intuitivo foi introduzido no Brasil durante as reformas educacionais realizadas no final do Período Imperial, com Rui Barbosa sendo um dos principais defensores desse sistema. Ele atuou como elemento fundamental ao organizar os princípios do Método Intuitivo em seus notáveis Pareceres . Além disso, também traduziu a obra Lições de Coisas , de Calkins (1950), como já mencionado.     O Brasil precisava de um novo modelo de Educação para a recém-instaurada Nova República, uma vez que a modernização do país exigia a implementação de um sistema nacional de ensino que fosse gratuito, obrigatório e laico, desde o jardim de infância até a universidade.      Os pareceres sobre a Reforma do Ensino Primário, Secundário e Superior originaram-se da análise do Decreto nº 7.247, de 19 de abril de 1879 (Brasil, 1879), que reformava o Ensino Primário...

Método Tradicional e a contextualização do ensino

  https://ivancarlo.blogspot.com/2019/06/a-pedagogia-tradicional.html. Acesso em 05 jun. 2024.      O Método Tradicional foi introduzido no Brasil pelos jesuítas, que adotaram um estilo de ensino o qual, posteriormente, seria consolidado no Ratio Studiorum (Franca, 1952), o manual da Companhia de Jesus que sistematizava a organização dos estudos. Esse método é caracterizado por uma abordagem centrada no professor – a transmissão do conhecimento ocorre principalmente por meio de aulas expositivas, leituras e exames. Nesse modelo, a autoridade do professor é um elemento central e a avaliação é baseada em testes e provas. No Brasil, essa metodologia tem uma longa história e ainda é amplamente adotada em escolas públicas e privadas, especialmente em contextos nos quais a padronização e a rigidez curricular são valorizadas.      Afirma o pesquisador Alves (2005): […] a inserção material da Companhia de Jesus no Novo Mundo e o combate na frente ideológica...

CITAÇÕES: Programa Nacional do Livro Didático

     O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Trata-se do programa mais longevo dedicado à distribuição de material didático para estudantes da rede pública de ensino no Brasil. Sua origem remonta a 1929 e, em 1937, foi criado o Instituto Nacional do Livro, a partir do Decreto-Lei nº 93, de 21 de dezembro de 1937 (Brasil, 1937). Nesse período as escolas públicas não tinham acesso aos livros, o que se constata em seu artigo 6º: “As publicações do Instituto Nacional do Livro não serão distribuídas gratuitamente senão às bibliotecas públicas a ele filiadas, mas se colocarão à venda em todo o país por preços que apenas bastem pura compensar total ou parcialmente o seu custo” (Brasil, 1937, online ).      Ao longo dos anos o processo foi se modificando e se aperfeiçoando até chegar ao que temos hoje, um programa voltado a atender às necessidades da Educação Básica. Em 1985 ocorreu a concretização do PNLD, por meio do Decreto nº 91.542, de 19 de agosto de 19...

CITAÇÕES: Lei de Diretrizes e Base da Educação

        A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB em seu artigo 26 estabelece os currículos da Educação Básica: Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (Brasil, 1996, online ).      Segundo esse artigo, o currículo deve ser elaborado e desenvolvido ao longo de toda a Educação Básica. O currículo, ainda de acordo com o referido artigo, torna-se importante à medida que normatiza as práticas educacionais; orienta o trabalho dos professores; estabelece a necessidade de os currículos serem flexíveis, adaptáveis às características regionais e locais, permitindo certa autonomia para os sistemas de ensino estaduais e municipais; determina a obrigatoriedade de uma ba...

CITAÇÕES: Dermeval Saviani

        O professor Demerval Saviani argumenta que, sob a influência de uma ideologia econômica, o campo educacional é frequentemente relegado a uma condição de "mercadoria" (Hermida; Lira, 2018, p. 788).      Além disso, ao longo da entrevista Saviani faz crítica às políticas de educação neoliberais, de padronização e avaliações externas baseadas em testes padronizados: No Brasil, esse modelo de avaliação orientado pela formação de rankings e baseado em provas padronizadas aplicadas uniformemente aos alunos de todo o país por meio da Provinha Brasil, Prova Brasil, ENEM ou ENADE está, na prática, convertendo todo o “sistema de ensino” numa espécie de grande “cursinho pré-vestibular”, pois todos os níveis e modalidades de ensino estão se organizando em função da busca de êxito nas provas visando aumentar a pontuação no IDEB e no PISA (Hermida; Lira, 2018, p. 791).        Em entrevista concedida em 2018 (Hermida; Lira, 2018), Saviani...

CITAÇÕES: Cellard

     Para responder às questões orientadoras da investigação foi utilizada a pesquisa documental. Cellard (2012) salienta que existe uma abundância de tipos de documentos escritos e várias maneiras de agrupá-los e afirma que a pesquisa documental […] “exige, desde o início, um esforço firme e inventivo quanto ao reconhecimento dos depósitos de arquivos, ou das fontes potenciais de informação, e isto ocorre não apenas em função do objeto de pesquisa, mas também em função do questionamento”, sendo necessários uma preparação adequada e um exame minucioso das fontes documentais identificadas (Cellard, 2012 , p. 298).     A análise dos dados da dissertação, será feita com base nas elaborações de Cellard (2012) sobre pesquisa documental, contemplando análise preliminar e análise. Além das dimensões propostas por esse autor, especialmente em análise preliminar, contexto, autoria, autenticidade e confiabilidade, natureza do texto, conceitos-chave e lógica interna,...